Face à profunda crise que Portugal está a atravessar e à necessidade de coesão das empresas, as confederações nacionais criaram, no dia 18 de maio, o CNCP – Conselho Nacional das Confederações Patronais e assumiram, conjuntamente, o seu papel mobilizador do universo empresarial que representam.

CIP – Confederação Empresarial de Portugal, CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal, CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário e CTP – Confederação do Turismo de Portugal juntam-se assim para defender o primado da iniciativa privada e da economia de mercado, a defesa das empresas, a promoção do empreendedorismo, a dignificação dos empresários e a valorização dos seus colaboradores e o crescimento da economia e a partilha da riqueza criada.

Neste contexto, o CNCP exige, por um lado, a preservação do tecido produtivo existente, e por outro, a reorientação do nosso modelo de crescimento e de desenvolvimento económico e social, em coerência com as opções estratégicas europeias, mas enfrentando os problemas que travam (e nalguns casos bloqueiam) a produtividade, a competitividade e o crescimento das empresas.

Este novo Conselho pretende reforçar e acelerar a recuperação do tecido empresarial e da economia nacional, defendendo um enquadramento favorável para que as empresas vençam cinco grandes desafios transversais com que se defrontam: recuperarem clientes e mercados e adoptarem novas estratégias comerciais; manterem-se competitivas à escala internacional; captarem e reterem recursos humanos com as competências adequadas à resposta necessária; alcançarem estruturas financeiras mais sólidas; e adequarem e programarem novos investimentos face aos desafios e à incerteza dos mercados.