A Comissão Europeia vai lançar uma revisão da política de comércio e investimento internacional da União Europeia, no âmbito da qual lançou uma consulta pública até 15 de novembro. O objetivo é saber como é que esta política poderá contribuir para uma recuperação sustentável, para o reforço da competitividade e para enfrentar os desafios futuros,  baseado nos valores e normas europeias. Neste contexto, a Comissão propõe um modelo de “Autonomia Estratégica Aberta” “que explore os benefícios da abertura a favor das empresas, dos trabalhadores e dos consumidores europeus, protegendo-os simultaneamente de práticas injustas e reforçando a resiliência para melhor enfrentarmos os desafios futuros.”

A resposta da CIP centrou a sua mensagem no objetivo de manter uma Europa aberta e global, alicerçada numa extensa rede de Acordos de Comércio Livre, promovendo condições equitativas para as empresas europeias no comércio e investimento internacional e assegurando que os produtos e serviços que entram na UE cumpram a legislação comunitária e não falseiem a concorrência.  Os pontos mais focados referem-se aos parceiros da UE que a CIP considera prioritários – o Mercosul e Africa, e aos temas dos Instrumentos de Defesa Comercial, o Sistema de Preferências Generalizadas, a interação entre Comércio e Clima e a proposta do novo instrumento para lidar com as subvenções estrangeiras.