Já está disponível aqui a publicação trimestral de análise de conjuntura Envolvente Empresarial – Análise de Conjuntura, referente ao terceiro trimestre de 2020, uma iniciativa conjunta AEP, AIP e CIP.

Nesta edição realçamos:

  • A aprovação, no Reino Unido, de legislação interna que vai contra o acordo de saída assinado com a União Europeia, levando assim a um retrocesso nas negociações.
  • A Proposta de Orçamento de Estado para 2021, apresentada na Assembleia da República.
  • A versão preliminar do Plano de Recuperação e Resiliência, apresentada pelo Governo à Comissão Europeia.
  • A contração homóloga do PIB de -16,3% em termos reais, no segundo trimestre: a pior em registo e a quarta mais elevada da União Europeia.
  • A queda do VAB em volume na maioria dos setores, com maior incidência no Comércio, Alojamento e Restauração (-27,5%) e na Indústria (-23,8%). Apenas a Construção registou uma variação homóloga positiva.
  • A recuperação registada pelo Indicador de Clima do INE, pelo terceiro mês seguido, embora com menor intensidade, após um mínimo em junho, refletindo as melhorias nos indicadores de confiança setoriais.
  • A revisão em alta da estimativa do Banco de Portugal para a evolução do PIB em 2020 (para -8,1%, face a -9,5% em junho), refletindo “um impacto mais reduzido do confinamento na economia portuguesa e uma reação das empresas e famílias melhor do que a antecipada”, o que se traduz em quedas relativamente menores nas previsões do consumo e do investimento.
  • A revisão em baixa da estimativa do Banco de Portugal para a taxa de desemprego em 2020 (para 7,5%).
  • O desagravamento progressivo, em função da retoma da atividade, das exportações de mercadorias – em agosto, as quedas homólogas foram já apenas de -1,4%.
  • A persistência das fortes quedas nas exportações de serviços, a refletir as restrições causadas pela pandemia, em particular na componente de viagens e turismo.
  • A correção em baixa da yield soberana de Portugal a 10 anos, pelo quarto mês seguido em agosto, para 0,36%, ainda na sequência do acordo preliminar do Plano de Recuperação Europeu e da extensão do programa de compra de dívida pública do BCE na reunião de junho.
  • A aceleração do stock de crédito total concedido às Sociedades não financeiras Privadas, entre março e junho (de 0,7% para 3,9%), a refletir as necessidades adicionais de crédito e o acesso às linhas de crédito com garantia estatal. Em julho voltou a registar-se uma aceleração, mas ligeira (para 4,0%).
  • A redução homóloga do emprego no segundo trimestre (-3,8%) e a subida da taxa de subutilização do trabalho.
  • A subida da taxa de desemprego para 8,1%, segundo as Estimativas Mensais do INE relativas a agosto.
  • A recuperação em cadeia dos índices de preços das matérias-primas.
  • A depreciação, em cadeia, do euro face ao dólar, em setembro, após um máximo de um ano e meio no mês anterior.
  • A deterioração do indicador de competitividade-custo da economia nacional face aos 37 principais parceiros, no segundo trimestre, a refletir quer a apreciação nominal do euro quer o aumento muito significativo do diferencial positivo de variação dos custos laborais unitários.