O bom desempenho das exportações explica o crescimento do PIB no início do ano, mas os dados mais recentes apontam para um abrandamento do dinamismo da atividade económica nos próximos meses.

Já está disponível aqui a publicação trimestral de análise de conjuntura Envolvente Empresarial – Análise de Conjuntura, referente ao segundo trimestre de 2023, uma iniciativa conjunta AEP, AIP e CIP.

Nesta edição realçamos:

  • Os novos aumentos nas taxas de juro de referência do Banco Central Europeu, com a taxa central a passar para 4,0%, que constitui um máximo desde 2008.
  • O pedido de atualização do PRR submetido por Portugal à Comissão Europeia, com uma subida de 16,6 mil milhões para 22,2 mil milhões de euros.
  • Os dados divulgados pela OCDE, revelando que, entre o final de 2019 e o primeiro trimestre de 2023, os custos do trabalho por unidade do produto aumentaram 19,2% em Portugal, ou seja, mais do dobro do aumento de 8% dos lucros por unidade do produto.
  • O crescimento em cadeia do PIB, em termos reais, de 1,6%, o que permitiu que a desaceleração em termos homólogos (de 3,2% para 2,5%) tenha sido menos acentuada do que o antecipado.
  • O contributo nulo da procura interna para a variação homóloga do PIB no primeiro trimestre, que ficou a dever-se, inteiramente, à evolução da procura externa líquida.
  • A recuperação, no segundo trimestre, do indicador coincidente do Banco de Portugal para a evolução homóloga tendencial da atividade, sugerindo uma estabilização ou melhoria ligeira da taxa de crescimento do PIB.
  • Os dados mais prospetivos do indicador de clima do INE, que apontam para um abrandamento do dinamismo da atividade económica nos próximos meses.
  • A revisão em alta das projeções de crescimento económico, na sequência dos resultados do primeiro trimestre.
  • A subida de 13,8% do número de empresas com processos de insolvência no primeiro semestre de 2023.
  • O aumento de 47,0%, nos primeiros quatro meses de 2023, do excedente da balança de serviços, com o forte contributo da progressão das exportações de viagens e turismo.
  • A continuação da subida acentuada das taxas Euribor e das taxas de juro a sociedades não financeiras, no segundo trimestre do ano.
  • A queda do stock de empréstimos bancários às sociedades não financeiras, que se acentuou em abril e maio.
  • O aumento simultâneo, em termos homólogos, do emprego e do desemprego, no primeiro trimestre.
  • Os sinais mais positivos dados pelas estimativas mensais do mercado do trabalho do INE, relativas a maio, com a taxa de desemprego em 6,4%.
  • As quedas, no segundo trimestre, nos principais índices de preços das matérias-primas.
  • A descida da taxa de inflação homóloga de Portugal no segundo trimestre, ficando já abaixo da área do euro.
  • A apreciação, pelo terceiro trimestre consecutivo, da cotação média do euro face ao dólar.
  • O excedente de 704 M€ da balança corrente e de capital nos primeiros cinco meses de 2023.
  • O excedente de 3,7 mil M€ nas administrações públicas, de janeiro a maio de 2023.

 

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