A CIP – Confederação Empresarial de Portugal entende que a tecnologia 5G é fundamental para a transformação digital do País, potenciando a revolução da Indústria 4.0 e é uma alavanca crítica para a competitividade e progresso económico e social no futuro próximo.

É, nesse sentido, uma prioridade para a economia portuguesa, devendo ser igualmente uma prioridade para o País na próxima década. O País precisa de aceleradores como este para reforçar o crescimento e o emprego e para apoiar a recuperação do País.

De igual modo, é uma grande oportunidade, se adequadamente aproveitada, para a consolidação de um ecossistema empresarial nacional inovador e forte, alavancado nas múltiplas e promissoras aplicações desta tecnologia nos diversos domínios, seja na reforço empresarial, na reindustrialização, na digitalização de todos os setores, designadamente do retalho e distribuição, da logística ou na cadeia de abastecimento alimentar que envolve produtores e uma série de atores que em muito podem beneficiar do investimento. O próprio setor público, a nível central, regional e local deverá alavancar o potencial do 5G para acompanhar e mobilizar um esforço de modernização que melhor sirva os cidadãos.

É, assim, com preocupação que a CIP observa o clima de conflitualidade e litigação associado a um tema tão relevante para o futuro da nossa economia e que deveria ser acima de tudo mobilizador, agregador e gerador de investimento para o País.

Apela-se, como tal, ao Governo e ao Parlamento que sejam tomadas as medidas necessárias e urgentes para que sejam mobilizados, construtivamente, todos os atores relevantes em torno de um projeto nacional, que efetivamente se coloque ao serviço do País, na promoção de investimento, de inovação, de crescimento e de novas oportunidades para o tecido empresarial português. E que, desse modo, contribua para mais bem-estar e para uma sociedade mais próspera.

Assista em baixo à conferência “O desafio do 5G e o imperativo do mercado justo”, que a CIP realizou a 15 de dezembro.