Já está disponível aqui a publicação trimestral Envolvente Empresarial – Análise de Conjuntura, referente ao primeiro trimestre de 2020, uma iniciativa conjunta AEP, AIP e CIP.

Nesta edição realçamos:

  • O resumo que é feito das principais medidas que, tanto ao nível internacional como nacional, foram tomadas em resposta ao impacto económico da pandemia de COVID-19.
  • A aceleração, no quarto trimestre de 2019, do PIB, para uma taxa de crescimento em cadeia de 0,7% e homóloga de 2,2%.
  • A retoma, nesse período, de um contributo positivo da procura externa líquida, com as exportações a acelerarem e a crescerem (6,3%) quase o dobro das importações.
  • A perda de dinamismo da procura interna, que resultou de uma desaceleração do consumo e da quebra do investimento (a refletir um forte abrandamento da FBCF e a correção em baixa dos stocks de produtos acabados).
  • Os principais resultados extraídos das Matrizes simétricas de Input-Output divulgadas pelo INE.
  • A ligeira subida do indicador coincidente do Banco de Portugal, em fevereiro, antes da aceleração da crise epidémica em Portugal.
  • A descida assinalável, em março, do Indicador de Clima do INE, refletindo descidas na maioria dos indicadores de confiança.
  • Os primeiros resultados do primeiro inquérito Rápido e Excecional às Empresas – COVID 19, realizado pelo INE, em articulação com o Banco de Portugal.
  • A atualização das previsões macroeconómicas do FMI e do Banco de Portugal, integrando já informação relativa ao impacto da pandemia: as previsões apontam, no caso do FMI, para uma queda de 8,0% do PIB real e no caso do Banco de Portugal, entre 3,7% e 5,7%. Ambas as projeções apontam para uma evolução apenas parcialmente revertida em 2021, mas tanto maior quanto maior for a queda em 2020 (recuperação de 5%, no caso do FMI, e entre 0,7% e 1,4% no caso do Banco de Portugal).
  • O forte aumento da quota de mercado de bens no quarto trimestre de 2019. Nos dois primeiros meses de 2020, antes do acentuar da crise por COVID-19, as exportações de bens aumentaram mais do que as importações em termos homólogos, levando a uma redução do défice comercial de mercadorias.
  • O abrandamento, no final de 2019 e início de 2020, do stock de crédito concedido às sociedades não financeiras privadas.
  • O crescimento do número de desempregados no quarto trimestre de 2019, em termos homólogos (0,9%). Os dados parecem mostrar, assim, que o mercado de trabalho estava ainda numa situação bastante favorável, mas já com sinais de inversão, antes da crise COVID-19, que se prevê venha a provocar um aumento expressivo da taxa de desemprego.
  • As fortes quedas, no primeiro trimestre, dos índices de preços das matérias-primas, a refletir a redução da procura devido à pandemia por COVID-19.
  • O regresso, já em abril, da tendência de depreciação do euro face ao dólar (interrompida em março).