por António Saraiva, Presidente da CIP
Publicado no Dinheiro Vivo a 25.03.2023
Quando nos confrontamos com atitudes de desconfiança, de inveja ou de antagonismo face aos empresários, precisamos de exemplos de como o dinamismo das economias e das sociedades está intimamente relacionado com a capacidade empreendedora das suas gentes.
Quando ouvimos – e sentimos – que vivemos num país que, por motivos ideológicos, continua a hostilizar as empresas, precisamos de empresas que mostrem o seu valor e o seu papel no desenvolvimento económico e social do país.
Quando temos de combater preconceitos contra os lucros, precisamos de empresas que mostrem que o lucro é o motor do crescimento económico de que todos podem beneficiar.
Quando nos falam da “fraquíssima qualidade de gestão” das empresas e argumentam, a este propósito, que os empresários portugueses têm, em média, menos qualificação escolar que os trabalhadores, precisamos de empresários que, independentemente do grau de ensino que atingiram, saibam reunir, sob a sua liderança, um vasto leque de conhecimentos e competências para alcançar elevados patamares de excelência.
Quando largas zonas do território são afastadas do desenvolvimento, sujeitas a um processo de desertificação persistente, precisamos de empresários que invistam no interior e aí criem riqueza e emprego.
Quando nos confrontamos com atitudes de desconfiança, de inveja ou de antagonismo face aos empresários, precisamos de exemplos de como o dinamismo das economias e das sociedades está intimamente relacionado com a capacidade empreendedora das suas gentes.