O Acordo de Cotonou, que tem sido responsável pela estruturação das relações entre a União Europeia e os países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP) desde 2000, irá caducar em 2020. Nesse sentido, a Comissão Europeia publicou, em dezembro de 2017, a sua recomendação de um mandato negocial para um novo acordo de parceria UE-ACP. Esta proposta está de momento a ser discutida pelo Conselho, que deverá chegar a acordo sobre uma versão definitiva no fim de maio de 2018.

A CIP, no âmbito das atividades do seu Conselho Estratégico para a Cooperação, Desenvolvimento e Lusofonia Económica, elaborou uma posição sobre este tema, onde defende as principais prioridades para as empresas portuguesas, com especial destaque para:

  1. O reforço do acesso ao financiamento para a cooperação entre as pequenas e médias empresas Europeias e Africanas;
  2. A promoção do empreendedorismo e da criação de emprego nos países Africanos, para apoiar um ambiente político e económico estável, de forma a potenciar o controlo dos elevados fluxos migratórios;
  3. A melhoria das políticas sociais e da proteção médica nos países Africanos;
  4. Apoiar a integração regional no continente Africano, como ferramenta de alargamento dos mercados regionais;
  5. Criação de Centros de Educação e Formação Vocacional, com alta integração das tecnologias de informação.

Consulte aqui a posição do Conselho Estratégico para a Cooperação, Desenvolvimento e Lusofonia Económica na íntegra.