Começa a desenhar-se, para os próximos meses, um cenário mais propício à retoma da atividade económica, após o retrocesso registado desde o quarto trimestre do ano passado.

Já está disponível aqui a publicação trimestral de análise de conjuntura Envolvente Empresarial – Análise de Conjuntura, referente ao primeiro trimestre de 2021, uma iniciativa conjunta AEP, AIP e CIP.

Nesta edição realçamos:

  • O prolongamento, pela Comissão Europeia, do Regime Temporário de Ajudas de Estado na União até final de 2021 e o “apoio amplo” dos Ministros das Finanças à recomendação de manter ativa a suspensão das regras orçamentais em 2022.
  • A adoção, pelo Conselho da UE, do novo programa InvestEU, o sucessor do Plano Juncker, que terá um papel importante, através do BEI, no apoio à recuperação económica.
  • Os desenvolvimentos, no primeiro trimestre, no que respeita às medidas de confinamento e ao seu levantamento gradual, bem como ao reforço dos apoios à economia e ao emprego.
  • A apresentação da versão final do Plano de Recuperação e Resiliência.
  • A contração do PIB, no cômputo de 2020, em 7,6% e a sua evolução intra-anual, com uma queda histórica em cadeia de -13,9% no segundo trimestre, a recuperação de 13,3% no terceiro trimestre e de apenas 0,2% no quarto trimestre.
  • O desagravamento do Indicador de Clima do INE, em março (após quatro meses em deterioração), a refletir a melhoria na quase totalidade dos indicadores de confiança.
  • A convergência das mais recentes projeções macroeconómicas – do Banco de Portugal, Comissão Europeia, FMI e Governo (no Programa de Estabilidade) – para um crescimento do PIB, em 2021, em torno dos 4%.
  • Os dados mais recentes relativos à criação, enceramento e insolvências de empresas, destacando-se o aumento, em março, do número de empresas com processos de insolvência.
  • A evolução das exportações e das importações em fevereiro, que revelam já crescimentos homólogos positivos (2,8% e 3,7%, respetivamente).
  • O aumento dos empréstimos das Instituições Financeiras Monetárias às Sociedades não financeiras, a refletir maiores necessidades de crédito devido à pandemia e o acesso às linhas de crédito com garantia estatal.
  • A descida (face ao trimestre anterior) da taxa de desemprego para 7,1%, no quarto trimestre.
  • Os desenvolvimentos mais recentes, em termos mensais, no mercado de trabalho, com a população empregada a aumentar 0,2% em fevereiro (em relação ao mês anterior) após dois meses de contração.
  • A continuação da recuperação em cadeia dos índices de preços das matérias-primas, no primeiro trimestre.
  • O regresso da taxa de inflação homóloga de Portugal a um valor positivo no primeiro trimestre.
  • A apreciação da cotação média do euro face ao dólar no primeiro trimestre, embora com um recuo mensal em março.
  • A deterioração do indicador de competitividade-custo da economia nacional face aos 37 principais parceiros, que se intensificou no quarto trimestre, a refletir quer a apreciação nominal do euro, quer novo aumento do diferencial positivo de variação dos custos laborais unitários.