Durante a reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) de 15 de outubro, a CIP enfatizou a urgência na adoção do plano de recuperação europeu. A CIP alertou para o facto de um não-acordo entre a UE e o Reino-Unido ter consequências muito negativas para as empresas, mas acredita ser ainda possível alcançar um acordo que assegure o essencial das relações comerciais, salvaguardando a igualde de condições. A CIP apelou também à necessidade do rápido reagendamento da Cimeira entre a União Europeia e a União Africana, e destacou a importância de estabelecer compromissos que permitam a implementação de uma “Aliança” equilibrada, entre os dois continentes.

Quanto ao orçamento de Estado para 2021, a CIP considera que este se limita a reagir aos sintomas da crise, ignorando a necessidade de impulsionar a economia. Afirmar que se apoiam as empresas porque se mantêm todas as taxas de imposto inalteradas revela uma visão distorcida e limitada da política fiscal e do seu potencial no quadro de uma estratégia de recuperação económica. A CIP considera que o plano de recuperação nacional, e os recursos europeus que serão disponibilizados, se concentrem em robustecer as empresas e numa aposta forte na qualificação e requalificação de recursos humanos.