A CIP – Confederação Empresarial de Portugal e o Marketing FutureCast Lab do ISCTE realizaram, no dia 29 de junho, a conferência Sinais Vitais – Aceleração Rumo ao Futuro, onde foram debatidas as soluções adotadas pelas empresas e as tendências identificadas para a retoma da atividade económica, que foi afetada pela pandemia de covid-19.

A conferência contou com as presenças do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e do ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, além do presidente da CIP, António Saraiva, e da reitora do ISCTE, Maria de Lurdes Rodrigues.

Participaram, também, gestores e empresários, num debate sobre soluções encontradas para garantir o futuro e onde foram abordadas as tendências para resposta à situação criada pela pandemia de covid-19.

O evento procurou lançar o debate sobre iniciativas empresariais para a retoma da atividade que foi afetada pela pandemia, retirando conclusões e suportando essas ações em trabalhos de investigação sobre novas tendências em marketing e gestão, que tem sido realizado no ISCTE.

De acordo com um dos estudos desenvolvidos no âmbito do projeto Sinais Vitais, sobre diversificação da atividade das empresas a operar em Portugal, após o início da pandemia 19% das empresas diversificaram produtos ou serviços, 9% diversificaram mercados e 19% que não vendiam online passaram a fazê-lo.

Mais importante do que o número de empresas, é a importância dos novos produtos ou serviços no peso das vendas para as empresas industriais e que diversificaram (21%) ou que se expandiram para novos mercados (22%); assim como a intenção de permanência destas novas apostas, na diversificação de produtos e serviços (65%), na diversificação de mercados (82%) ou nas  novas formas de venda, sobretudo o digital (74%).

O Projeto Sinais Vitais, desenvolvido em conjunto pela CIP, através das associações que a integram, e pelo Marketing FutureCast Lab do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, tem como objetivo recolher informação atualizada sobre a posição dos responsáveis pelas empresas portuguesas e sobre o impacto que diferentes situações têm nestas, no quadro da situação de exceção provocada pela pandemia de covid-19.