A CIP e o seu Conselho Estratégico para a Economia Digital (CEED) apresentaram no dia 1 de julho, no Ministério da Economia e Transição Digital, as suas prioridades para a economia digital 2021-2023, reafirmando junto do Governo o seu compromisso face ao Digital:

  • Contribuir para preparar as empresas portuguesas (lideranças e trabalhadores) para as atuais disrupções tecnológicas e,
  • Trabalhar com todo o ecossistema (público e privado) para gerar na economia portuguesa um ambiente favorável ao aproveitamento das oportunidades de modernização e competitividade que a oportunidade da transição digital proporciona.

Em representação da CIP estiveram presentes o seu Presidente, António Saraiva, acompanhado por Pedro Duarte (Presidente do CEED) e Manuel Ramalho Eanes (Membro do CEED).

Do lado do Governo, o Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira fez-se acompanhar do Secretário de Estado da Transição Digital, André de Aragão Azevedo.

António Saraiva reconheceu a ambição do Portugal Digital – o Plano de Ação para a Transição Digital, que pretende ser o motor da transformação digital e projetar o País no Mundo. Reiterou, também, que, para a CIP, a digitalização das empresas portuguesas é essencial para garantir a sua competitividade numa economia baseada no conhecimento e a transformação digital uma oportunidade ímpar para que as empresas, em particular as PMEs, otimizem os seus processos, reduzam custos, aumentem as receitas e principalmente que se mantenham competitivas no mercado global.

Com a apresentação das suas prioridades, a CIP passou a mensagem que a transformação digital das empresas não pode ser dissociada da aposta na capacitação das pessoas com competências digitais e da digitalização do Estado. As soluções e respostas devem ser desenhadas de forma holística e integrada.

A CIP afirmou, ainda, que a transformação digital é uma garantia de sobrevivência num mercado global, traduzindo-se em maior eficiência e produtividade. Consequentemente, as políticas públicas devem atender e contemplar a heterogeneidade do tecido empresarial nacional, composto maioritariamente por PME, muitas com maturidades digitais baixas. Neste contexto, a CIP defendeu a necessidade de se reforçarem os apoios às empresas através dos instrumentos e financiamento disponíveis.

Pedro Siza Vieira, agradeceu iniciativa da CIP e o documento apresentado, reconhecendo o contributo que a CIP, com conhecimento efetivo da realidade do tecido empresarial, traz para o esforço coletivo da transformação digital da economia e sociedade.

Manifestou também o franco compromisso, no quadro de um diálogo construtivo, com vista à célere e desejada operacionalização dos programas e incentivos com vista à necessária transição digital das empresas.

O documento “Prioridades CIP para a Economia Digital 2021-2023, por uma transformação digital próxima das empresas” pode ser consultado aqui. Neste documento, que resultou do trabalho desenvolvido pelo CEED, a CIP aponta 12 medidas, acompanhadas por um conjunto de propostas concretas que as consubstancia e que refletem as prioridades CIP para uma transição digital resiliente, sustentável e próxima das empresas.

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