Face à crise sanitária que Portugal atravessa, a CIP decidiu, a 13 de março, passar todos os seus colaboradores para teletrabalho, mantendo a sua atividade a 100%.

O último mês foi muito desafiante, mas podemos hoje dizer que a CIP e os seus colaboradores superaram, mais uma vez, as adversidades e responderam sem hesitações às necessidades dos seus associados, utilizando as tecnologias a que, em boa hora, nos adaptámos.

Desde cedo, e adiantando-se ao próprio Governo, a CIP passou a reunir numa única página do seu website toda a informação e legislação relevante para as empresas, enviando também aos seus associados, sínteses informativas diárias. A CIP tem, ainda, divulgado inúmeras informações aos Associados da CIP nas mais variadas matérias nomeadamente de índole económica e jurídica e prestado um apoio – diário, intenso e muito próximo – no esclarecimento das múltiplas dúvidas que os novos quadros jurídicos convocam.

A CIP realizou, ainda, duas videoconferências com as associações filiadas, com o objetivo de partilhar informação sobre as medidas tomadas pelo Governo, na área da economia, para mitigar o impacto sobre as empresas, nomeadamente medidas de apoio à tesouraria.

Enquanto Parceiro Social, esteve, desde o primeiro momento, envolvida no desenho e preparação das medidas excecionais que o Governo aprovou, apresentando sugestões, mas também críticas, sem hesitações, na defesa daqueles que acredita serem os interesses das empresas e da economia nacional.

Os dois inquéritos dirigidos às associações empresariais e os contactos permanentes permitiram, desde o primeiro momento, avaliar o impacto desta crise na atividade das empresas e das associações empresariais, tendo sido vital na preparação e fundamentação das propostas e posições críticas assumidas pela CIP junto do Governo durante o período de preparação das medidas excecionais em vigor.

Este último mês tornou óbvio o valor do Associativismo. Ouvindo as empresas e reunindo informação. Levando essa informação, através de propostas concretas e estruturadas, a todas as instâncias decisórias. Mas dando-lhes eco também junto da opinião pública, através dos órgãos de comunicação social, com uma cobertura de 550 notícias, só no último mês.