A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) agrega 163 empresas do setor retalhista, grossista e comércio eletrónico e que representam um sector responsável por mais de 11% do PIB de Portugal. 

No seu conjunto, o sector agrega mais de 130.000 postos de trabalho, divididos por diferentes áreas de negócio entre alimentar, têxtil, vestuário e calçado, electrónica de consumo, desporto e mobiliário.

A sua atuação pauta pela criação de valor para os consumidores, num setor dinâmico e com desafios que obrigam a uma constante renovação das práticas de negócio para consumidores cada vez mais exigentes e com forte consciência ambiental.

Toda a atividade desenvolvida passa pela inovação constante e antecipação de tendências em quatro eixos estratégicos e prioritários: Pessoas, Sustentabilidade, Economia do Futuro e Competitividade e Ética.

As Pessoas são o centro de toda a estratégia do setor do Retalho e Distribuição. São o maior ativo de Portugal e do sector e são a força que todos os dias contribui para o desenvolvimento económico do país e, assim, para a criação de mais emprego.

A actual pandemia do COVID 19, obrigou a uma exigência enorme por parte de todos os recursos humanos do sector, mesmo o que se viram privados, por razões de saúde pública, de exercer a sua actividade. A aposta nas Pessoas é assim, um imperativo para o sector e para o seu crescimento num cenário de incerteza.

A formação é, sem sombra de dúvidas, a chave que anula a discrepância entre a qualidade da procura e a da oferta, quando o perfil de colaborador se pretende cada vez mais especializado e com maiores competências técnicas. Ontem como hoje, esta é uma marca do sector e essencial para o seu desenvolvimento.

O setor do retalho é, provavelmente, um dos setores que maior contributo tem dado para o modelo de Economia do Futuro. Um modelo fortemente ancorado nos desenvolvimentos tecnológicos que têm feito florescer novas atividades e novos processos. A sua aplicação mais comum é o e-commerce, mas também a introdução da robótica nos processos de logística, da inteligência artificial, do blockchain e dos smart payments.

A sustentabilidade é um desafio global, que a todos diz respeito, pois é cada vez maior a necessidade de garantir o desenvolvimento social e económico, sem reduzir ou anular a existência dos recursos naturais disponíveis para as próximas gerações.

A cooperação entre os vários intervenientes na cadeia de abastecimento permite a integridade, transparência e eficácia dos resultados e este é um princípio que o sector da distribuição defende na sua atuação. Na APED, pautamos pela melhoria contínua do desem­penho ambiental do sector e o incentivo à transição para uma economia mais circular e de baixo carbono, preservando sempre o valor dos produtos e o uso eficiente dos recursos.

A promoção da concorrência e da competitividade deve ser tão ambiciosa como ética. Esta tem sido uma das máximas no sector do retalho, que tem apostado em modelos de relacionamento justos com todos os seus parceiros em toda a cadeia de valor (quer a montante, quer a jusante, desde produtores e fornecedores até ao cliente), defendendo práticas comerciais equitativas como instrumento para o crescimento de todos.

Têm sido vários os exemplos de acordos de autorregulação das relações entre os diferentes elos da cadeia, sendo um dos quais o Código de Boas Práticas na Cadeia Agroalimentar (que junta APED, CAP, CCP, CIP, CONFAGRI, CNA). Além do contexto nacional, a competitividade também requer um quadro legislativo que permita a concorrência num mercado com players internacionais, sobretudo quando nos referimos ao e-commerce. Adicionalmente, há uma outra escala de especial relevância: o consumidor. Como tal, é importante promover a partilha das boas práticas com o consumidor, numa lógica de informação e transparência.

Em colaboração com os associados e parceiros, a APED é uma voz ativa, abrangente e interventiva e encontra soluções construtivas para melhorar a competitividade do setor e da economia nacional.

Foi também com estes princípios que a APED aderiu à Confederação Empresarial de Portugal. Princípios que são comuns entre a APED e a CIP: defesa intransigente da economia de mercado, livre concorrência, respeito pela actividade empresarial e pelo trabalhador e consciência ambiental. Valores que procuraremos defender junto da CIP, com lealdade e transparência, a bem do sector, do associativismo com valor, da economia portuguesa e de Portugal. Juntos estaremos sempre mais fortes.