Com o Alto Patrocínio da Presidência da República Portuguesa, a primeira edição dos Prémios Europeus dos Hospitais Privados, promovida pela União Europeia da Hospitalização Privada (UEHP) e pela Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), recebeu 60 candidaturas, de 10 países europeus. Os premiados, em sete categorias, serão conhecidos no próximo dia 23 de junho, em Lisboa, no Pateo da Galé.

A iniciativa, que conta com o apoio técnico da ERNST & YOUNG, S. A. (EY), visa distinguir as unidades europeias de saúde privada com melhor desempenho em sete áreas: “melhor iniciativa em termos de prevenção”, “melhor iniciativa focada no doente”, “o hospital mais Verde da Europa”, “modelo de inovação clínica”, “hospital mais avançado em termos de Value-based Healthcare” e “melhor local de trabalho”. Tendo em conta a importância da literacia em saúde e correta transmissão da informação, haverá também um prémio para a “melhor cobertura jornalística do ano em saúde”.

Foram recebidas 60 candidaturas, submetidas por hospitais privados de 10 países: Portugal, Itália, França, Espanha, Suíça Polónia, Áustria, Alemanha, Roménia e Grécia. O processo de avaliação será da responsabilidade de um júri internacional independente:

Brandon Mitchener – Health First Europe

Manuel Pizarro – Deputado do Parlamento Europeu

Christian Egle – Ernst & Young

Mariano Votta – Active Citizenship Network

Tomas Cobo – Consejo General de Colegios Oficiales de Médicos de España

Joaquim Cunha – Health Cluster Portugal

Felisbela Lopes / Clara Almeida Santos – Media Researchers

 

Tendo em conta o dinamismo da hospitalização privada na Europa, o nível de diferenciação atingido, o posicionamento de vanguarda em termos de investimento, os modelos de gestão, o foco no doente e as abordagens clínicas, a UEHP entende que se justifica galardoar anualmente os hospitais privados europeus que mais se distinguem.

De acordo com o presidente da UEHP, Paul Garassus, «na Europa, há hoje a clara perceção de que os hospitais privados têm permitido alargar o acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde e têm promovido a inovação e a eficiência».

Para Óscar Gaspar, presidente da APHP, a Gala a realizar em Portugal configura «uma excelente oportunidade para dar conhecimento do que melhor se faz na Europa em termos de hospitalização privada». Por outro lado, «a sua realização em Portugal é um motivo de satisfação, já que representa o reconhecimento de que os hospitais privados portugueses têm pugnado sempre pela excelência da prestação de cuidados hospitalares».

 

INDICADORES

Em representação de 90% dos hospitais privados nacionais, a APHP, que assinalou 50 anos de atividade em 2021, defende a criação de um sistema de saúde que assuma características de pluralidade de prestação, competitividade, eficiência e liberdade de escolha da unidade de saúde. No iniciou de 2022 aderiu à Federação Internacional dos Hospitais (FIH), onde estão representados Ministérios da Saúde de vários países, associações nacionais de hospitais, grupos hospitalares e associações profissionais.

Em Portugal, tendo em consideração os números apurados até ao final de 2021, a maioria dos hospitais são privados (129), disponibilizam 12.000 camas, representam mais de 40 mil colaboradores e um volume de negócios superior a €2.300M. Anualmente, os hospitais privados portugueses são responsáveis por 1 milhão de atendimentos urgentes, 8,3 milhões de consultas de especialidade e 220 mil cirurgias.

Na Europa, os hospitais privados (excluindo os da área social) representam 22% do universo hospitalar. A UEHP representa mais de 5000 clínicas e hospitais de 17 países.

 

Fonte: APHP – Associação Portuguesa de Hospitalização Privada