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por Luís Mira Amaral
Em 21 de abril de 2008, numa Conferência sobre Energia, organizada pela Ordem dos Engenheiros, CIP, AIP e AEP, eu dizia: ”No que toca às renováveis, a sua volatilidade e intermitência não permitem infelizmente que elas se configurem como única alternativa às fontes de energia que satisfazem a base do diagrama de carga das grandes economias industrializadas. O caso da Alemanha é paradigmático, pois tem-se empenhado nas renováveis, mas se quiser suprimir a via nuclear, aumentará a importância do carvão e do gás natural (GN), ou seja mais CO2 e mais dependência da Rússia.”