O Conselho de Presidentes da BusinessEurope decorreu dias 22 e 23 de maio de 2025 em Copenhaga, reunindo os líderes das principais confederações empresariais da Europa num momento de particular importância para o futuro económico da União Europeia (UE). A CIP – Confederação Empresarial de Portugal esteve representada por Ema Paulino, Membro da Comissão Executiva, Rafael Alves Rocha, Diretor-Geral, e Joana Valente, Diretora Executiva de Relações Internacionais.

A reunião teve lugar a convite das federações dinamarquesas DA (Confederação de Empregadores Dinamarqueses) e DI (Indústria Dinamarquesa), a poucas semanas do início da presidência dinamarquesa do Conselho da UE. A delegação foi recebida pelo Ministro da Indústria, Negócios e Assuntos Financeiros da Dinamarca, Morten Bødskov, e reuniu ainda com o Comissário Europeu para a Energia e Habitação, Dan Jørgensen. A agenda incluiu também uma audiência com Suas Majestades, o Rei Frederico X e a Rainha Maria.

Durante o encontro foi adotada a Declaração de Copenhaga, onde os empresários europeus apelam à união e à ação determinada para enfrentar os desafios geopolíticos, reforçar a competitividade da economia europeia e garantir a transição verde e digital. Entre as prioridades destacadas estão a implementação célere da nova Estratégia para o Mercado Único, a redução dos custos energéticos, a simplificação regulatória e uma política comercial ambiciosa, com especial ênfase na ratificação dos acordos com o Mercosul e o México.

Ema Paulino, Membro da Comissão Executiva da CIP, afirmou que «A União Europeia tem de agir com urgência e pragmatismo para tornar as condições adversas que enfrentamos em oportunidades únicas para a Europa. É em tempos de crise que a UE avança – a vontade política existe; agora, é essencial garantir que as empresas europeias operam num ambiente simples, inovador e aberto ao mundo.».

Rafael Alves Rocha, Diretor-Geral da CIP, acrescentou: «O trabalho realizado pela CIP, em cooperação com as suas congéneres sob a alçada da BusinessEurope, revela-se cada vez mais imprescindível. A Declaração de Copenhaga reflete com clareza as prioridades dos empresários europeus e a determinação em agir em conjunto, onde individualmente não temos força suficiente. É também um apelo direto aos decisores políticos: precisamos de decisões imediatas – e já não há margem para erros.».

A CIP subscreve integralmente os compromissos da Declaração de Copenhaga e reitera o seu empenho em contribuir para uma Europa mais forte, mais aberta e mais competitiva.