Destacamos, nesta edição da Envolvente Empresarial – análise de conjuntura, a revisão em baixa das projeções económicas para Portugal, refletindo a evolução abaixo do esperado no primeiro trimestre de 2025 e o contexto mundial particularmente adverso.

Já está disponível aqui a publicação trimestral de análise de conjuntura Envolvente Empresarial – Análise de Conjuntura, referente ao segundo trimestre de 2025, uma iniciativa conjunta AEP, AIP e CIP.

Nesta edição realçamos:

  • As medidas de política comercial que foram sucessivamente anunciadas, aplicadas, suspensas ou agravadas pela Administração norte-americana, desencadeando um aumento da incerteza nos mercados globais.
  • Os novos cortes de 25 pontos base nas taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu, em abril e junho.
  • O programa InvestEU Fomento-FEI, que deverá mobilizar mais de 6,5 mil milhões de euros em investimento.
  • O Programa do Governo, apresentado no dia 14 de junho.
  • O abrandamento do PIB para 1,6% no primeiro trimestre de 2025 face ao período homólogo, com uma retração em cadeia de 0,5%.
  • Os sinais mistos dados pelo indicador coincidente do Banco de Portugal para a evolução homóloga tendencial da atividade, que abrandou em abril e maio, e pelo indicador de clima do INE, que aponta para uma aceleração da atividade económica nos próximos meses.
  • As revisões em baixa das projeções económicas para Portugal do Banco de Portugal e da OCDE, refletindo a evolução da economia portuguesa abaixo do esperado no primeiro trimestre de 2025 e o contexto mundial particularmente adverso.
  • A revisão em baixa das projeções de crescimento do PIB mundial em 2025, para 2,3%, devido sobretudo à política comercial protecionista iniciada pelos Estados Unidos da América.
  • A redução em 9,3% do número de empresas com processos de insolvência no primeiro semestre de 2025.
  • A dinâmica comercial com o exterior nos cinco primeiros meses do ano, tendo as exportações e importações de bens registado um crescimento homólogo de 3,7% e 7,0%, respetivamente. Esta dinâmica deveu-se, em grande medida, a transações muito específicas relacionadas com “trabalhos por encomenda”.
  • A continuação da tendência descendente das taxas Euribor, bem como das taxas de juro a sociedades não financeiras.
  • O abrandamento do crédito total às Sociedades não financeiras, embora se registe um significativo aumento dos empréstimos bancários às microempresas.
  • O equilíbrio do mercado de trabalho, que tem sido assegurado pelo aumento da população empregada que continua a absorver grande parte do aumento da população ativa. Esta evolução permitiu uma ligeira diminuição da taxa de desemprego (para 6,6%) no primeiro trimestre de 2025.
  • As desvalorizações nos principais índices de preços das matérias-primas.
  • A diminuição homóloga do preço de venda final do gasóleo em 2,7%, refletindo a queda de 11,4% do preço antes de impostos e o aumento dos impostos sobre os combustíveis.
  • O abrandamento, no segundo trimestre, da taxa de inflação homóloga de Portugal (medida pelo IHPC).
  • A apreciação do euro face ao dólar dos EUA, de 7,7% face ao primeiro trimestre de 2025 e de 5,3% face ao segundo trimestre de 2024.
  • A degradação do indicador de competitividade-custo da economia nacional face aos 37 principais parceiros, refletindo o aumento dos custos laborais unitários relativos no primeiro trimestre de 2025.
  • A diminuição do excedente da balança corrente e de capital nos quatro primeiros meses de 2025, devido ao aumento dos défices da balança de bens.

PDQI CIP DATA