O relatório do representante da CIP no Comité Económico e Social Europeu (CESE), Gonçalo Lobo Xavier, foi aprovado na reunião plenária do passado dia 30 de maio. O relatório considera que a proposta da Comissão Europeia é equilibrada, mas chama a atenção para a necessidade de cumprir as metas exequíveis para a capacidade anual de armazenamento de CO2 na Europa. O CESE chama a atenção para a necessidade de adaptar as estratégias de gestão do carbono aos setores industriais específicos (nomeadamente da energia, do aço, do cimento e da produção de substâncias químicas), tendo em conta o caráter único dos seus perfis de emissões e das suas exigências tecnológicas.

Segundo as palavras de Gonçalo Lobo Xavier, «a UE [União Europeia] precisa de uma estratégia industrial para o carbono que impulsione o crescimento de forma sustentável, que não só concretize o Pacto Ecológico, mas também garanta empregos de qualidade e uma transição justa para os trabalhadores, identificando simultaneamente a escassez de mão-de-obra e de competências, atenuada pela requalificação e pela melhoria das competências».

Esta posição do CESE está alinhada com a realidade e com as características das empresas portuguesas.

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