O Embaixador do Reino Marrocos em Portugal, Othmane Bahnini, foi recebido na CIP por Armindo Monteiro, Presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, e reuniu com um grupo de empresários portugueses constituído por Vasco Martins, da Sovena, Ema Paulino, da Farminveste, Alexandre Bastos, da Trivalor, Miguel Baltazar, da Tecnimede e o empresário Alexandre Fonseca. O Embaixador fez-se acompanhar por uma delegação composta por nove empresários, liderada por Karim Amor, Presidente da diáspora marroquina de empresários no CGEM – Confederação Geral das Empresas de Marrocos. Esta visita de cortesia, que teve lugar a 24 de maio, teve por objetivo estabelecer contactos com o tecido empresarial português, nomeadamente com os setores agroalimentar, farmacêutico, energias renováveis, construção, finanças, tecnologia e comunicações.

O Embaixador louvou os laços entre os dois países, acrescentando que existe vontade política para que se reforcem parcerias económicas entre as partes. Assim, na presença de empresários de vários setores, este encontro teve por premissa ser o ponto de partida de novos contactos, parcerias e investimentos entre Portugal e Marrocos. Aproveitando o mote da candidatura conjunta para a organização do Mundial de futebol 2030, os empresários marroquinos assinalaram que existirão várias oportunidades para parcerias na área dos transportes, saúde, energia e, tão importante como as anteriores, a transferência de conhecimento que promova o desenvolvimento industrial de Marrocos.

A delegação marroquina aproveitou ainda a ocasião para estabelecer contactos para discutir o futuro da atividade empresarial entre Portugal e Marrocos e perceber o ambiente de negócios e investimento no nosso país. Após um tour-de-table em que os intervenientes apresentaram as suas empresas, houve uma concordância das partes em criar programas que permitam a mobilidade entre os dois países.

O futuro das relações económicas e comerciais entre Portugal e Marrocos afigura-se promissor, com ambos os países a mostrarem interesse em fortalecer os laços existentes e explorar novas áreas de cooperação. A crescente integração económica, apoiada por acordos bilaterais e iniciativas conjuntas, deverá continuar a fomentar um ambiente favorável para negócios e investimentos mútuos.