O Conselho para a Atração de Investimento Direto Estrangeiro (IDE) da CIP tem como missão propor medidas concretas que contribuam para tornar a economia portuguesa mais atrativa e competitiva. Liderado por Miguel Frasquilho, conta com Franquelim Alves, Rui Hortelão e Cristina Rodrigues como Vice-Presidentes, e reúne um conjunto de personalidades com vasta experiência empresarial e formação multidisciplinar.

A atuação do Conselho assenta em quatro pilares fundamentais: eficiência administrativa, eficiência empresarial, infraestruturas e grandes investimentos. Estes pilares são determinantes para reforçar a resiliência do tecido empresarial nacional e posicionar Portugal como destino preferencial para o investimento internacional.

Desde o início do mandato, o Conselho tem mantido uma dinâmica de trabalho regular e teve um papel relevante na elaboração do Pacto Social, o documento estratégico apresentado pela CIP em setembro de 2023.

Nesta nova fase, o Conselho está focado na apresentação de propostas mais detalhadas que possam contribuir de forma decisiva para o aumento e qualificação do IDE em Portugal. O objetivo é claro: atrair investimento que promova setores de elevado valor acrescentado, reforçando a produtividade, a inovação e a sustentabilidade da economia portuguesa.

Em fevereiro de 2025, apresentou um conjunto de propostas estratégicas que refletem a ambição de transformar Portugal num destino competitivo e de confiança para investidores estrangeiros:

  1. Reestruturação da tributação em sede de IRC, em linha com as recomendações da OCDE.
  2. Reforço da dotação orçamental do Regime Contratual de Investimento (RCI), essencial para apoiar grandes projetos.
  3. Aumento do investimento direto nas empresas, incentivando o crescimento empresarial.
  4. Campanhas de atração de talento, simplificação dos processos de imigração e criação de incentivos à retenção de profissionais qualificados.
  5. Incentivos permanentes à I&D, geridos por uma entidade única (como a ANI), incluindo a prorrogação do programa SIFIDE.
  6. Reforço financeiro e institucional da AICEP Portugal Global, pilar central na promoção internacional.
  7. Promoção do Turismo de Saúde e Residencial, como áreas com elevado potencial de crescimento.
  8. Vocação exportadora das Instituições de Ensino Superior e de Investigação Científica, promovendo o conhecimento como ativo estratégico.
  9. Atração de fundos de investimento internacionais, como fonte adicional de capital e inovação.
  10. Políticas públicas para atrair data centers sustentáveis e empresas green tech, bem como o desenvolvimento de clusters na Economia do Mar e na Defesa.
  11. Melhoria da estabilidade legislativa, da celeridade da justiça, da flexibilidade laboral e da simplificação administrativa, garantindo confiança e previsibilidade aos investidores.

A competitividade de Portugal depende da sua capacidade de se posicionar de forma clara e coerente no mercado global. Ao atrair investimento estrangeiro de qualidade, promovemos o crescimento económico sustentável, impulsionamos a inovação e aumentamos o bem-estar dos portugueses.

O Conselho para a Atração de IDE da CIP continuará empenhado em apresentar propostas ambiciosas e exequíveis, que contribuam para um país mais dinâmico, competitivo e aberto ao mundo.