O Pátio da Galé recebeu, no dia 6 de novembro, a celebração dos 50 anos da Confederação Empresarial de Portugal – uma noite que uniu passado, presente e futuro, em torno de todos os que dão voz às empresas portuguesas.

Cinco décadas depois da sua fundação, a CIP reafirmou-se como a principal força representativa do tecido empresarial português, num jantar institucional que reuniu mais de 300 convidados, entre empresários, dirigentes associativos e altas entidades do Estado.

A celebração começou com um welcome drink e visita à exposição fotográfica «CIP – 50 Anos de Futuro», um percurso visual pelas cinco décadas de história da Confederação. Já na sala principal, a noite, conduzida pela anfitriã Sílvia Alberto, abriu com Pedro Lamares, que trouxe à mesa a força da palavra dita em três momentos poéticos ao longo do jantar.

Seguiu-se a apresentação da nova identidade visual da CIP, conduzida pelo Diretor-Geral Rafael Alves Rocha e pelo designer Eduardo Aires, simbolizando a evolução de Confederação da Indústria Portuguesa para Confederação Empresarial de Portugal.

Depois do jantar, marcado por um ambiente elegante e próximo, foram homenageados Gregório Rocha Novo e Isabel Faria, distinguidos pelos 50 anos de dedicação à CIP.

Rafael Alves Rocha subiu novamente ao palco para apresentar o livro comemorativo «CIP – 50 Anos de Futuro», testemunho vivo do associativismo empresarial português.
O Presidente Armindo Monteiro moderou de seguida uma conversa em palco, seguida de homenagem aos ex-presidentes da Confederação – António Vasco de Mello, Pedro Ferraz da Costa, Francisco van Zeller e António Saraiva –, com homenagem póstuma a Rui Nogueira Simões, num momento de partilha e reconhecimento que simbolizou meio século de liderança e continuidade.

Seguiu-se um concerto de piano pelo músico Hugo Oliveira, que deu um tom de celebração ao final da noite.

Os discursos institucionais encerraram o programa.
O Ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, anunciou que «[o Governo] vai disponibilizar à CIP, em condições que estão a ser definidas, a anterior sede do Ministério da Economia».
O Presidente da CIP, Armindo Monteiro, sublinhou o novo ciclo em que a Confederação está claramente a entrar – «enquanto maior confederação empresarial do país, [a CIP] assume-se não só como mobilizadora das empresas, mas também como parceiro do Governo em políticas públicas que aumentem a produtividade e a competitividade da economia portuguesa», referiu.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, atribuiu à CIP as insígnias de Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique, reconhecendo o contributo da instituição para o desenvolvimento do País.

Mais do que uma comemoração, esta foi uma afirmação de propósito: a de continuar a construir um futuro com as empresas portuguesas, para Portugal.