A CIP – Confederação Empresarial de Portugal apresentou, no jantar comemorativo dos seus 50 anos, a sua nova identidade visual.

Criada pelo designer portuense Eduardo Aires, a nova logomarca traduz a evolução histórica da instituição e o alargamento do seu campo de representação, refletindo a força e diversidade do tecido empresarial português. O novo símbolo preserva a memória industrial das origens, incorporando simultaneamente o presente e o futuro da economia nacional.

Segundo o autor, «o nome que nasce para representar o setor industrial constitui a origem, o fundamento histórico e o lugar de memória da instituição». Contudo, a Confederação evoluiu, ampliando o tecido económico que representa para o comércio e os serviços. «A nova marca permite observar em primeiro plano o acrónimo CIP, mas, no desenvolvimento da sua estrutura e leitura tipográfica, torna possível também ler o acrónimo CEP. Esta dupla leitura é intencional: é um dispositivo visual que une duas temporalidades num mesmo signo sem artifícios estilísticos», explica Eduardo Aires.

Para Rafael Alves Rocha, diretor-geral da Confederação, «a ideia foi transformar cinco décadas insignes da história empresarial do país, que se entrelaçam com a cronologia da democracia portuguesa, num ponto de partida para o novo ciclo que a CIP vai protagonizar».

Desenhada para um ecossistema comunicacional em constante mutação, a nova marca foi concebida para circular entre os diferentes suportes onde hoje se constrói a identidade institucional — do ecrã à presença física. Mais do que uma mudança estética, representa um posicionamento: o de uma Confederação moderna, digital e conectada, preparada para liderar os próximos 50 anos da economia portuguesa.