Conforme previsto pela ATP, 2021 registou um valor recorde em termos de exportações têxteis e vestuário, alcançando os 5,4 mil milhões de euros, um valor 4% superior ao registado em 2019.
A contribuir para este excelente resultado estiveram as exportações de vestuário em malha e de têxteis para o lar. O vestuário em malha exportou 2.336 milhões de euros, ou seja, mais 193 milhões de euros face a 2019, o que equivale a +9%. Os têxteis para o lar exportaram 763 milhões de euros, ou seja, mais 112 milhões de euros face a 2019, com um crescimento de 17%.
O vestuário em tecido não conseguiu recuperar dos efeitos da pandemia, tendo exportado 796 milhões de euros, menos 189 milhões de euros face a 2019, registando uma quebra de 19%.
França reforçou o segundo lugar do ranking em termos de destinos, tendo sido o que assinalou maior acréscimo, em termos absolutos, com um aumento de 119 milhões de euros (equivalente a +18%), representando agora uma quota de 15% do total das exportações de têxteis e vestuário.
Os EUA foram o destino não comunitário que mais cresceu, com um acréscimo de 107 milhões de euros (+31,5%), tendo passado a representar 8% do total das exportações do setor.
Espanha, que continua a liderar a tabela dos principais destinos, foi aquele que sofreu a maior quebra: menos 220 milhões de euros, ou seja, -14%. Em 2019 representava 31% do total, em 2021 passou a representar 25%.
A balança comercial do setor em 2021 teve um saldo 1168 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 127%.
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