João Almeida Lopes, Presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, afirmou que “temos de nos bater para que sejam criadas condições para o acesso dos doentes portugueses às novas tecnologias de saúde, medicamentosas e não só”. Para isso, pede “rigor científico, transparência, critérios claros e mecanismos de decisão suportados em aprofundadas opiniões interpares”.

O Presidente da APIFARMA alertou ainda que “a imposição de tectos irrealistas, por via de uma subestimativa economicista das reais necessidades terapêuticas, pode limitar o acesso dos doentes aos melhores tratamentos disponíveis”.

Na tomada de posse dos Órgãos Sociais da APIFARMA, que decorreu, no passado dia 6 de Maio, em Lisboa, João Almeida Lopes apelou à presença da Saúde em todas as políticas, face “ao papel transversal a toda a sociedade e ao impacto económico ímpar” da área.

Para o Presidente da APIFARMA, “ignorar o potencial da Saúde é uma “má decisão em termos económicos” e “afasta a Saúde como actividade preponderante e transversal de qualquer sociedade”, alertou.
No seu discurso, João Almeida Lopes reconheceu como “positivo os reforços orçamentais que o Governo fez na Saúde, ao longo da legislatura”, não deixando de notar que “Portugal pode e deve ambicionar um investimento público em linha com o horizonte de riqueza do país, como sucede na generalidade dos países europeus”.
João Almeida Lopes destacou ainda a importância da assinatura do Acordo com o Governo-APIFARMA para o ano de 2019. “Este é princípio de estabilidade fundamental para garantir mais e melhores cuidados de saúde e tornar Portugal um país atractivo para a prática das ciências da vida”, referiu.

Fonte: APIFARMA – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica

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