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CIP em audição parlamentar
A Confederação Empresarial de Portugal reafirmou a urgência de redefinir o papel do Estado e de proceder a uma profunda reforma de toda a Administração Pública e do Sector Empresarial do Estado, sem a qual será impossível reequilibrar de forma sustentável as finanças públicas.
A CIP foi ouvida, no passado dia 19 de fevereiro, na Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal da Assembleia da República.
Nesta intervenção, a CIP reafirmou a urgência de redefinir o papel do Estado e de proceder a uma profunda reforma de toda a Administração Pública e do Sector Empresarial do Estado, sem a qual será impossível reequilibrar de forma sustentável as finanças públicas. Considerou, no entanto, que o ritmo de consolidação orçamental, mesmo que pela via “saudável” da redução da despesa, deverá ser compatibilizado com algum alívio das pressões sobre a procura interna.
A CIP defendeu, assim, a necessidade de, na sétima análise do Programa de Ajustamento, se proceder à revisão das condições constantes desse programa, nomeadamente ao nível do ritmo a que deverá ter lugar a redução do défice público, e prevendo a introdução de novas e eficientes medidas fomentadoras de uma retoma da economia e de criação de emprego.
Foi focado o problema dos atrasos nos reembolsos do IVA, que está a gerar gravíssimas dificuldades na tesouraria das empresas, criando situações de verdadeira rutura.
Consulte aqui a intervenção na íntegra.
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