O Conselho Estratégico Nacional da Saúde da CIP promoveu, no dia 7 de junho, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a Conferência “Envelhecimento Ativo – Uma Prioridade para Portugal”.

Portugal vive em contraciclo em relação à Europa no indicador esperança de vida saudável. Segundo o Eurostat, em 2014, os portugueses perderam cerca de três anos de esperança de vida saudável face ao ano anterior.

Para entender este fenómeno, a conferência trouxe ao debate a relação “Evolução Demográfica, Envelhecimento Saudável”. A iniciativa reúniu na mesma mesa Mário Pinto, assessor do Presidente da República para a Saúde, Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, Óscar Gaspar, presidente da Associação Portuguesa da Hospitalização Privada, José Carreira, presidente da Alzheimer Portugal e Ana João Sepulveda, socióloga e managing partner da 40+Lab.

A conferência contou ainda com as participações de Pedro Santana Lopes, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e de José Pereira Miguel, Coordenador da Estratégia Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável.

A iniciativa visou discutir as principais tendências demográficas, suas consequências e soluções de fomento do envelhecimento saudável e com dignidade em Portugal.

Em Portugal, em consequência do avanço da ciência e da tecnologia, a esperança de vida tem vindo a aumentar. As projeções mais recentes do Instituto Nacional de Estatística apontam para um aumento de quase 10 anos na esperança média de vida à nascença nos próximos 60 anos.

No entanto, somos um dos países em que uma maior percentagem da população adulta reporta limitações à sua atividade. Isto quando a Direcção-Geral da Saúde traçava como meta para 2020 um aumento em 30% dos anos de vida saudável da população, isto é, 12 anos de vida sem incapacidade após os 65 anos.

Toda a informação sobre a Conferência “Envelhecimento Ativo – Uma Prioridade para Portugal” disponível aqui.