A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) reuniu no dia 11 de setembro com o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, e com a vice-presidente, Maria Luís Albuquerque. Uma oportunidade para apresentar o pacote de medidas defendidas pelos empresários portugueses para o Orçamento do Estado 2018.

A reunião decorreu na sede do PSD, em Lisboa. António Saraiva, presidente da CIP, e João Almeida Lopes, vice-presidente, defenderam junto do maior partido da oposição um conjunto de propostas com vista ao crescimento sustentável da economia nacional.

De acordo com a análise da CIP, persistem fragilidades na economia e que se refletem, nomeadamente, numa dinâmica muito fraca (ou mesmo negativa) da produtividade, tendência que perdura na atual fase de recuperação económica, pondo em risco a sua sustentabilidade.

Neste contexto, o relançamento do investimento em capital físico e a aposta no capital humano surgem como fatores indispensáveis ao aumento da produtividade e do potencial de crescimento da economia.

Paralelamente, é necessário acautelar o risco de um aumento dos custos superior ao aumento da produtividade minar a competitividade externa do país, com impactos negativos nas duas variáveis chave essenciais ao crescimento económico: o investimento e as exportações. São estas as grandes linhas que estão subjacentes às propostas que a CIP apresenta e que assentam em três grandes eixos de atuação: Investimento e capitalização das empresas, redução e previsibilidade do contexto fiscal, e qualificação dos recursos humanos.